sexta-feira, 18 de julho de 2014

Encontros vocálicos.

Encontro de semivogal e vogal ou vogal e semivogal na mesma sílaba.

A)

* Ditongo crescente -> semivogal + vogal.

Exemplo: gê-nio   -  qua-tro

* Ditongo decrescente -> vogal + semivogal

Exemplo: lei-te   -    pão

B)

* Tritongo -> semivogal + vogal + semivogal

Exemplo: U-ru-guai    -    sa-guão


C)

* Hiato -> vogal/vogal (sílabas diferentes)

Exemplo: Sa-ú-de    -     e-go-ís-ta


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Outros exemplos:

Água - Ditongo crescente.
Funciona - Hiato.
Voo - Hiato.
Ambiente - Hiato.
Vários - Ditongo crescente.
Outra - Ditongo decrescente.

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Por que os meses tem esses nomes?

Você sabia que a maioria dos nomes dados aos meses do ano tem origem no primeiro calendário romano, criado por Rômulo, em 753 a.C.? Esse calendário possuía apenas dez meses, sendo o primeiro deles o mês de março. O responsável por introduzir mais dois meses ao calendário foi Numa Pumpílio (700 a.C- 673 a.C.), o segundo rei de Roma. Tempos mais tarde, optou-se pela troca de alguns nomes, a fim de homenagear o imperador César Augusto. Veja a seguir as razões que justificam o nome recebido por cada mês:

Janeiro - Homenagem ao deus romano Jano (Janus, em latim), o deus da mudança (dos começos e dos fins), com duas faces, olhando em direções opostas, uma para a guerra outra para a paz, uma para o passado (fim do ano) outra para o futuro (ano novo).
Fevereiro - Mês dedicado ao deus da purificação dos mortos, Februa, a quem os romanos ofereciam sacrifícios para expiar as faltas cometidas durante todo o ano.
Março - Homenagem a Marte (Martius), deus da guerra.
Abril - Há duas versões: A primeira baseia-se em uma comemoração sagrada: aprilis, feita em homenagem a Vênus, deusa do amor. A segunda versão viria de aperire (abrir, em latim), referência ao período de abertura das flores, no hemisfério norte.
Maio - Nome baseado em comemorações que honravam duas deusas romanas identificadas com a primavera e com o crescimento de plantas e flores, Maia e Flora.
Junho - Homenagem à deusa Juno, protetora das mulheres e da maternidade. Outra versão diz que deriva do nome de um clã romano chamado Junius.
Julho - No primeiro calendário romano, era chamado de quintilis, por ser o quinto mês do ano. Em 44 a. C., foi rebatizado em homenagem ao grande líder romano Júlio César, que fora assassinado.
Agosto - Por representar o sexto mês do ano no antigo calendário romano, recebia o nome de sextilis. Também foi rebatizado para homenagear outro grande líder, Augusto, que se tornou o primeiro imperador romano.
Setembro - Do latim septem (sete), o sétimo mês, antes do calendário de Numa Pumpílio.
Outubro - Do latim octo (oito), o oitavo mês.
Novembro - Do latim nove, o nono mês.
Dezembro - Do latim decem, o décimo mês.

Qual a maior palavra da Língua Portuguesa?

Qual a maior palavra da língua portuguesa?

A maior palavra da língua portuguesa possui 46 letras e ganhou registro definitivo em 2001, quando apareceu no dicionário Houaiss. Estamos falando de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Antes, o título pertencia ao advérbio "anticonstitucionalissimamente", que tem 29 letras e descreve algo que é feito contra a constituição. O vice era "oftalmotorrinolaringologista", com 28 letras, que se refere ao especialista nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta.
O Houaiss é o campeão de palavras na língua portuguesa, mas não traz, por exemplo, palavras da química que têm dezenas de sílabas, usadas para definir compostos. Uma delas é "tetrabromometacresolsulfonoftaleína", que tem 35 letras e indica um corante usado em reações. "Palavras como essa são muito específicas e só aparecem em glossários de terminologia química", diz o filólogo Mauro Villar, do Instituto Antônio Houaiss.



Entenda cada parte desse vocábulo de 46 letras
Pnmeumoultramicroscópico
Pneumo - Pulmão
Ultra - Fora de
Microscópico - Muito pequeno
Silicovulcanoconiótico
Sílico - Vem de silício, um elemento químico presente no magma vulcânico
Vulcano - Vindo de um vulcão
Coniótico - Vem de coniose, doença causada por inalação de pós em suspensão no ar
Tudo isso junto...
Pessoa que sofre de uma doença pulmonar, a pneumoconiose, causada pela aspiração de cinzas vulcânicas!

Ler dá sono?

Não é ler um livro que dá sono, claro, mas as substâncias químicas que agem dentro de seu corpo.
Uma delas é a adenosina que se acumula ao longo do dia. Quando mais adenosina, maior sono. Ou seja o problema é a hora da leitura. Experimente ler em outro horário. Você pode até sentir preguiça, não conseguir nem virar a página se entediar, mas sono você não terá.

Já a segunda substância envolvida é a melatonina. Ela regula o sono, pois é liberada quando o ambiente escurece. Por isso dormimos a noite, e como a luz inibe a produção de melatonina, quem lê no tablet por exemplo tende a sentir menos sono do quem lê no papel. É por isso que é muito fácil passar horas na internet ou vendo televisão do que ler um bom livro de madrugada. Não se sinta culpado se a TV estiver mais agradável as 4h!