segunda-feira, 28 de abril de 2014

Pequena História da Escrita!




Livro: ''PEQUENA HISTÓRIA DA ESCRITA''
Página: 76-Palíndromo.

  BRINCANDO COM AS PALAVRAS

PERGUNTA: O que é palíndromo?

Palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos, assim como o espaços entre palavras.

Coloque as frases seguintes ao contrário, e observe como é interessante:

1-Roma me tem amor.
2-Orar é raro.
3-Socorram-me, subi no ônibus em marrocos.
4-A lua parece de cera, Paula
5-Rir, o breve verbo rir.
6-A grama é amarga.
7-Oto come mocotó.
8-Anotaram a data da maratona.
9-Ame o poema.

-Quadro magico

-Quadro magico


























terça-feira, 15 de abril de 2014

Biografia Pedro Bandeira!

atro de bonec
pedro bandeiraEm 1961 Pedro foi para São Paulo com o objetivo de cursar na Universidade de São Paulo, a USP. Nesta cidade ele encontra seu grande amor, Lia, com quem se casa e tem três filhos – Rodrigo, Marcelo e Maurício -, que lhe dão cinco netos: Michele, Melissa, Beatriz, Júlia e Érico.
Sua vivência na área de Comunicação – no Jornalismo e na Publicidade - teve início em 1962, quando o escritor ingressa no periódico Última Hora, passando posteriormente a trabalhar na Editora Abril, na qual circulou por várias revistas. Bandeira ressalta a importância de sua experiência jornalística para sua carreira literária, pois o profissional da imprensa é obrigado a dominar assuntos os mais diversos ao escrever sobre eles.
Pedro aprendeu, assim, a dedicar a cada público-alvo uma escrita distinta, desde os adolescentes até os profissionais especializados. Ele também buscou recursos na psicologia e na educação para compreender questões delicadas que envolvem o leitor infantil, tais como a idade em que as crianças vêem o pai como um herói, ou o momento em que esta imagem se desconstrói e a figura paterna é criticada e questionada.
Bandeira recebe então a proposta de criar uma coleção de livros para crianças. Sua primeira publicação é O dinossauro que fazia au-au, de 1983, já aclamado pelo leitor infantil. Seu grande sucesso literário, porém, foi a obra A Droga da Obediência, de 1984, direcionado para o público adolescente, no qual ele se especializou.
Esta obra é a primeira da série que ficará conhecida como Os Karas, integrada por A Droga da Obediência, Pântano de SangueAnjo da MorteA Droga do Amor e Droga de Americana! Seus personagens são detetives, um grupo clandestino que investiga eventos misteriosos.
Desde 1983 Pedro Bandeira vem devotando todo seu tempo para a prática da literatura. Sua fonte inspiradora são os inúmeros livros pelos quais o autor já navegou e sua própria experiência existencial. Ou, às vezes, ela brota até mesmo das cartas e mensagens que seus fãs lhe enviam toda semana.
Hoje este escritor é um dos que mais vende livros na faixa adolescente – pelo menos 8,6 milhões de exemplares até 2002. Além disso, ele também realiza conferências em todo o país, especialmente para professores, sobre leitura e alfabetização. Bandeira publicou, até agora, mais de 50 obras, entre as quais se destacam: A marca de uma lágrima, A Hora da verdade, Descanse em paz, meu amor, Prova de Fogo, entre outros.
Autor amplamente premiado, já conquistou, entre outros, o Prêmio APCA, conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o prêmio Jabuti oferecido pela Câmara Brasileira do Livro. Hoje ele vive em São Roque, ao lado da família.

Biografia Ruth Rocha!

Uma das escritoras infantis mais conhecidas e prestigiadas, Ruth Rocha  nasceu na cidade de São Paulo, em 2 de março de 1931, gerada pelo médico Álvaro de Faria Machado, médico, e sua esposa, Esther de Sampaio Machado. Ela cresceu em um bairro repleto de chácaras, na Vila Mariana, entre os irmãos Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre, mergulhada em inúmeros gibis e livros.


Estudou no tradicional Colégio Bandeirantes, depois no não menos conhecido Colégio Rio Branco. Graduou-se em Sociologia e Política na Universidade de São Paulo, pós-graduando-se posteriormente em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ruth passou a atuar neste campo educacional no Colégio Rio Branco, aí permanecendo durante quinze anos, de 1956 a 1972, em contato com os complexos problemas inerentes à infância.

Em 1967, a escritora passa a publicar textos sobre educação em diversos veículos, principalmente na revista Cláudia. Ainda na área jornalística, ela assessora a elaboração da revista Recreio, pertencente à Editora Abril, na qual escreve suas primeiras narrativas. Nesta mesma empresa ela se torna editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis.

No ano de 1976, ela lança sua primeira obra, Palavras Muitas Palavras. A este livro seguiram-se mais de130 publicações, traduzidas para 25 línguas, algumas lançadas no Parlamento Brasileiro e na sede da ONU, em Nova York. Sua ficção mais famosa é Marcelo, Marmelo, Martelo, o qual já vendeu mais de um milhão de livros. Amplamente premiada e homenageada, foi distinguida com uma condecoração, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue a ela pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998.

Ruth foi selecionada, em 2002, para integrar o PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores -, sediado no Rio de Janeiro, além de conquistar, neste mesmo ano, o Prêmio Jabuti pelo livro Escrever e Criar.

Ela contraiu matrimônio com Eduardo Rocha, com quem tem uma filha, Mariana, a qual lhe deu dois netos, Miguel e Pedro. Hoje ela é membro da Academia Paulista de Letras, integrante da cadeira 38 desde 25 de outubro de 2007.

Intensamente inspirada pelo escritor Monteiro Lobato, ela traduz essa atração por uma presença marcante em sua obra de uma temática social e política, com forte inclinação para o bom-humor e reflexos 

Biografia de Ana Maria Machado!

Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.

Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.

Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.

A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.

O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.

Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.